Exclusivo Quando nós vemos você, vemos acender outra vez aquela chama: uma crônica ao momento e à vida de Preta Gil

Há dores que ensinam, há lutas que inspiram — e há pessoas que transformam o sofrimento em luz. Preta Gil é uma delas.

Quando nós vemos você, vemos acender outra vez aquela chama: uma crônica ao momento e à vida de Preta Gil

Quando nós vemos você, vemos acender outra vez aquela chama: uma crônica ao momento e à vida de Preta Gil


Há dores que ensinam, há lutas que inspiram — e há pessoas que transformam o sofrimento em luz. Preta Gil é uma delas.

Há pessoas que nascem para cantar. Outras, para resistir.
Preta Gil nasceu para as duas coisas.

A filha da música se tornou a mãe de uma geração que vê nela não só a artista, mas a mulher inteira. A que sente, a que luta, a que cai e levanta, a que sangra — mas canta.

O câncer chegou como um visitante cruel, daqueles que não batem à porta. Invadiu, tentou calar, quis apagar. Mas não soube com quem estava lidando.
Preta não se escondeu. Ela se mostrou.
Com cicatrizes, com olhos marejados, com a alma em carne viva — mas sempre com dignidade e luz.

Há quem lute em silêncio. Ela escolheu lutar com voz.
Há quem tema a fragilidade. Ela a transformou em força.
Há quem esconda o medo. Ela o ofereceu como testemunho de coragem.

Semana passada, quando apareceu na TV, o país parou. E chorou.
Não por piedade. Mas por espelho.
Porque em sua dor, nos vimos. Em sua fé, nos guiamos. Em sua coragem, nos curamos.

Preta, você tem sido mais do que forte.
Você tem sido farol.

Enquanto a doença tenta te diminuir, você cresce.
Enquanto a vida te testa, você ensina.
Enquanto o corpo pede pausa, sua alma se move em nós.

Não, não se findou.
Seu tempo aqui não é fim, é reinício.
Cada lágrima sua cai como semente em corações que andavam secos.
Cada suspiro seu carrega um sopro de vida para quem já não acreditava mais.

“Quando você me vê, eu vejo acender outra vez aquela chama.”
Mas é quando nós vemos você, Preta, que entendemos o poder do amor próprio, da fé, da entrega.
É quando te vemos que lembramos o que realmente importa: viver com verdade, com coragem, com alma.

Você é uma canção que ainda não terminou.
Você é uma oração viva.
Você é um milagre em movimento.

Se a dor te fez parar, saiba: ela não te venceu.
Porque enquanto você respira, Preta, o mundo aprende.
E enquanto você luta, uma chama acende em cada um de nós.

E essa chama — a sua chama —
não se apaga.

Andar com fé nós vamos,
porque a fé não costuma falhar.

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